terça-feira, 26 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SEMINÁRIO MSTB

S e m i n á r i o

M O V I M E N T O D O S S E M T E T O D A B A H I A

Estudos acadêmicos e luta pela moradia

Promoção:
GRUPO DE PESQUISA PROCESSOS DE HEGEMONIA E CONTRA-HEGEMONIA
Departamento de Ciência Política
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - UFBA

25 e 26 de maio de 2009

Em tempos de acomodação de grande parte dos movimentos sociais, animados pelas possibilidades da institucionalidade, o Movimento dos Sem Teto de Salvador – MSTS surgiu em 2003 com grande capacidade de mobilização, ocupando prédios e terrenos considerados sem função social, chamando a atenção do povo, da mídia local e do Estado. O movimento não passa despercebido também na universidade. Ao longo desse período, diversos pesquisadores(as) se dedicaram a estudar o Movimento dos Sem Teto e a luta pela moradia, nos seus diversos aspectos. O presente seminário divulga para a comunidade acadêmica, para a sociedade e para o MSTB a produção científica desses pesquisadores(as).


PROGRAMAÇÃO

Dia 25/05. 09:00 às 9:30 h – Abertura
• Diretora da FFCH-UFBA
• Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFBA
• Prof. Jorge Almeida, coordenador do GPPHCH da FFCH-UFBA
• Departamento de Ciência Política da FFCH-UFBA
• Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da FFCH-UFBA

Dia 25/05. 09:30 às 12:00 h – MSTB e sua militância
Projeção do Filme-Documentário "MSTS: Organizar, Ocupar e Resistir", de Carlos Pronzato
• Pedro Cardoso, coordenador do MSTB – Trajetória, organização e mobilização do MSTB
• Jhones Bastos, coordenador do MSTS – O MSTS e a institucionalidade

Dia 25/05. 14:00 h – Gênero, família e MSTB

• Ana Vaneska Almeida, coordenadora do MSTB – A experiência das Mulheres Guerreiras Sem Teto
• Helaine Souza, Mestranda UCSAL – Família e juventude no MSTB
• Renato Macedo, Doutorando NEIM/UFBA – Movimentos Sociais de Habitação: o papel e o espaço da mulher no Movimento dos Sem Teto da Bahia
• Luciana da Luz Silva, Mestranda NEIM/UFBA – Mulheres na luta: o debate de gênero no âmbito do Movimento Sem Teto de Salvador

Dia 26/05. 09:00 h – Espaço, território e moradia

• Raphael Cloux, Mestre em Desenvolvimento Regional UNIFACS – Trajetórias de políticas habitacionais e Movimento Sem Teto
• Silvia Bochicchio, Mestre em Geografia/UFBA – Movimento dos Sem Teto de Salvador: estratégias de apropriação do espaço e territorialização
• Jessé Machado, Doutorando da Universidad Nacional General Sarmiento (Argentina) – Demandas Urbanas e Base Territorial: Ações Coletivas e Estado
• Manoel Nascimento (Manolo), assessor do CEAS – O MSTB e o PDDU

Dia 26/05. 14:00 h – Teoria, luta pela moradia, comunicação e teatro

• Cezar Miranda, Mestre em Ciências Sociais/UFBA – Referenciais teóricos para os movimentos sociais
• Gisele Lima, Mestre em História/UFBA – Movimento de Moradia e Invasão do Marotinho
• Camilo Domingues, Artes Cênicas/UFBA - Arte, Educação e Resistência: uma análise do Teatro do Oprimido como intervenção pedagógico-cultural no MSTB
• Clarissa Viana, Comunicação/UFBA e André Araújo, Comunicação/UFBA - Comunicação e “novos” movimentos sociais: Uma análise do papel da comunicação no MSTS

17:00 h – Encerramento


INSCRIÇÕES PELO E-MAIL:
seminariomstb@hotmail.com

Participação Livre.
Inscrições com certificado: R$ 20,00 e pelo menos 75% de presença.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

ADUNEB denuncia a real situação do Ensino Superior na Bahia



Na audiência pública sobre a UNEB do Subúrbio e Cajazeiras, que ocorreu no dia 15/05/2009, no auditório da Câmara de Vereadores de Salvador, a ADUNEB - representada pela Professora Maria do Socorro - denunciou o atual estado em que se encontra a Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
A Professora Socorro argumentou que: "a situação da UNEB não é uma maravilha", faltam professores nos 29 departamentos, é preciso fazer concurso para suprir 725 vagas, o governo não revoga a lei 7176/97 que impede a contratação de professores, REDA e Substitutos não atendem as necessidades da universidade. É preciso democratizar o ensino superior no nosso estado e que a UNEB tem um papel muito importante nesse processo, para isso é fundamental que a universidade funcione de modo digno, garantindo a qualidade de ensino. A professora afirmou que a ADUNEB é contrária a expansão desordenada que vem sendo praticada, no entanto: "é preciso mesmo que a gente lute pela expansão da universidade, mas lutar sabendo que essa que existe já, precisa exercer o papel importantíssimo que ela tem".

Veja o vídeo no Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=m9Vt5qG5qto

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Audiência sobre UNEB no SUBÚRBIO

Vamos defender a construção do Campus da UNEB no Subúrbio, com estrutura para pesquisa, extensão e condições de ensino. Não basta que se monte uma “escolona de 3º grau” no Subúrbio, mas sim que haja uma universidade vinculada às necessidades de desenvolvimento da região.

Audiência Pública dia 15 de maio, sexta-feira, às 9 horas, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador.

Vamos amigo lute!

domingo, 10 de maio de 2009

Reunião Uneb Subúrbio 13/05 19h Colégio Castelo Branco

Próxima reunião sobre a Uneb do Subúrbio será no dia 13/05 (quarta), às 19h, no Colégio Castelo Branco.

Avança a luta pela UNEB no Subúrbio

Dia 29/04/2009 no Colégio Estadual Castelo Branco ocorreu mais um debate sobre a UNEB do Subúrbio e os alunos(as) e professores(as) do Curso Popular 2 de Julho marcaram firme presença. A idéia era tirar uma comissão para acompanhar a implementação do projeto, mas com a intervenção do Curso Popular 2 de Julho, o tom da discussão foi mudado evidenciando os descasos do governo com a educação, o sucateamento dos campi da UNEB, os interesses eleitoreiros e a necessidade de mobilização popular para a reivindicação da construção do campus no Subúrbio. Foi proposto que houvesse 2 comissões, uma para negociar e outra de mobilização para articular os(as) estudantes, professores(as), pais, entidades, associações de bairros, terreiros, igrejas e o povo do Subúrbio para fazer manifestações, passeatas, panfletas e colocar faixas pelo Subúrbio falando do Campus.

Queremos a construção de um Campus de verdade, que tenha sede própria, com quadro de professores completo, que desenvolva pesquisa e extensão voltado para o Subúrbio e que tenham cursos que atendam as demandas da comunidade Suburbana.

A luta é por uma educação de qualidade para todos(as), mas as alternativas que estão colocadas para o povo suburbano são: ou ficar fora da universidade ou pagar para fazer faculdades privadas, caros e sem qualidade.

Compartilhamos da idéia de que a educação superior é um direito, e cabe ao Estado garantir políticas públicas que assegurem sua efetiva realização, com padrões de qualidade, sem distinção de localidade. Não queremos a repetição do desastre do governo Wagner que vem precarizando, sucateando e tratando com desdém a educação no nosso estado. Lutamos por uma política educacional que valoriza os(as) trabalhadores(as) da educação, respeita os(as) estudantes dando-lhes condições de estudo e intervenção social através de pesquisa e extensão.

Nesse sentido, o nosso caminho é a luta, é a mobilização. Seguiremos com a força Quilombola Zeferina.

Saúde, educação e moradia, um futuro de esperança para o povo!